Nem sei direito o que falar, pois na minha cabeça agora pipocam ideias sobre o vídeo que eu acabei de assistir. Sei que a gente "sabe" de tudo isso que está no vídeo e você quando assistir talvez diga exatamente isso, "mas, eu sei isso tudo". Só que quando a gente assiste dá aquele choque.
P Á Á !
Parece que bateram com alguma coisa na sua cabeça.
Alice quase não assiste TV. Digo quase, pois no fim de semana ela fica sim várias horas no Disney e no Discovery. Tento evitar que ela veja outras porcarias piores como Globo, SBT, ... que além das propagandas tem os filminhos violentos, novelas com muitos beijos e sexo etc. Mas, em geral, quando ela chega da escola, até tomar banho, jantar e se ajeitar pra dormir, os programas estão ligados na TV. E o olho de criança não deixa escapar nada, não é mesmo!
No entanto, o que ela vê na tão temida televisão não me preocupa tanto quanto o efeito que o consumismo desenfreado causa nos amiguinhos dela. Preocupa-me muito mais imaginar que um dia ela vai se deparar com um grupinho que não vai aceitá-la, pois ela não tem sandálias da moda ou a marca que todo mundo está usando, ou ainda vai dar um apelido à ela por ela levar o mesmo brinquedo sempre pra escola. Então, ela não estará sofrendo por não ter brinquedo x ou y. Ela estará sofrendo porque suas amigas não querem brincar com ela por ela não ter o brinquedo x ou y. Isso sim estará fora do meu alcance como mãe e formadora da minha filha.
Uma coisa que foi dita no vídeo que me chamou à atenção é que "Falta uma consciência mais forte, mais efetiva, por parte da sociedade, dos formadores de opinião..." Aí é que entra a escola. O professor é potencialmente um FORMADOR DE OPINIÃO, Agora se ele vai formar pro bem ou pro mal cabe a ele escolher e aos pais vigiarem. E isso me lembra um outro vídeo que eu assisti há dois dias e que me deixou totalmente arrasada. Onde uma palestrante da Igreja Batista (que acredito que não tenha motivos pra está inventando nada disso) nos mostra a realidade das escolas públicas no Brasil. Cartilhas que estão sendo ou vão ser distribuídas nas escolas públicas de todo o país. Cartilhas que ensinam como se prevenir ao transar, mostrando posições e indicando o Kama Sutra, como devem usar drogas, e incitando a meninos e meninas se masturbarem entre outras coisas. Se estas fossem entregues aos adolescentes do ensino médio já seria ruim, mas elas são destinadas à crianças de 10 anos em diante. Isso mesmo! 10 anos!!!
Diante desses dois vídeos me respondam, o que será do futuro desse país? Será mesmo aqui que eu quero ver minha filha crescer?
Assistam esses vídeos. Compartilhem! Estão destruindo nossas crianças e o pior que na nossa cara e com a nossa permissão.
Esse próximo está a palestra na integra, mas você pode ter opções no Youtube para ver mais curto.
Tá dito!
=/
Plástica * SIM OU NÃO ??? *
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Eu não tenho jeito. Sempre faço algo e já fico com o pensamento lá na
frente. Então... estou nesse regime e fico imaginando o final. rsrsrs To
sem grana pr...
Há 9 anos
2 comentários:
Oi, Juliana,
não é simples nadar contra a maré. Meus filhos também me perguntam "por que não posso ter?" "A gente pode pagar" "todo mundo na escola tem" "virei motivo de gozação por ser diferente". Aí eu explico a importância das nossas convicções, do valor de pensar diferente, da distinção entre impulso e necessidade real. Com segurança, informação, sem radicalismo. Aí, eles me trazem o feedback dos coleguinhas, do "status" de terem uma família bacana que se preocupa com eles e com o mundo. "Mãe, hoje eles me admiram." É quando a gente vê que vale a pena!
Um beijo!
Obrigada Marusia! Comentários como o seu é que nos dão força pra seguir em frente. Vou continuar sim! =) Bjão!!!
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